(Jean-François Rochez, http://www.cartoonmovement.com)
Julgo sermos neste espaço insuspeitos de qualquer europeísmo acrítico. Sobretudo nestes tempos mais recentes de uma construção europeia tornada irreconhecível pela conjugação de lideranças incompetentes, e até acéfalas, com egoísmos nacionais exacerbados pela ausência de memória histórica – porque cada vez acho mais que a impensada arquitetura da moeda única e a sucessão de alargamentos sem rei nem roque foram os erros capitais do projeto europeu pós-reunificação alemã.
Dito isto, não deixam de ser excessivas, por vezes infantilmente excessivas, as referências mentirosas ou grosseiras que de há décadas foram sendo feitas à burocracia e aos contrassensos regulatórios na Europa, o que a campanha pelo Brexit voltou a alimentar até pontos perfeitamente inconcebíveis – vejam-se abaixo alguns exemplos recolhidos pela “The Economist” a partir dos mais de 400 mitos que a Comissão Europeia já foi capaz de desmentir...
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