Os meandros do futebol têm mesmo que se lhe diga... ou talvez nem tanto? O pretexto para este meu tão corriqueiro desabafo foi a notícia desportiva da semana: Julen Lopetegui, o treinador que passou pelo Futebol Clube do Porto sem deixar outros rastos que não os de uma teimosia a tender para o autismo e de uma inabilidade a tender para a incompetência, vai ser o novo selecionador de Espanha. Claro que podemos sempre admitir que o homem possa ter mais jeito para escolher de entre o conjunto de excelentes jogadores que campeiam pela liga do país vizinho sob a matuta de técnicos capazes (com o Real e o Barça à cabeça), limitando-se a reuni-los de vez em quando para meros e quase irrelevantes afinamentos, do que para estruturar de facto uma equipa, dando-lhe a devida preparação e incutindo-lhe um sistema coerente de jogo. Não obstante, algo que me diz que há neste e noutros processos dedos decisivos de intermediários (parasitas ou não). Mas o que é mais definitivamente certo é que me sinto incapaz de produzir uma qualquer tese consequente na matéria, razão pela qual me inclino a pensar que estamos perante um tema bem mais complexo do que aquilo que parece à vista desarmada. Pessoalmente, apenas espero que tal complexidade não se torne desproporcionada a ponto de pôr em causa a afeição daqueles que, como eu, ainda subscrevem romanticamente a frase que alguém consagrou: I love this game!
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