quinta-feira, 28 de julho de 2016

DAI-SELL-BLOOM


Num assomo final e já dado por perdido, os “comissionistas” acabaram por meter o rabo entre as pernas e afastar a hipótese de sanções para Portugal e Espanha. Fica por esclarecer – um dia se saberá, quem sabe? – a razão pela qual um folhetim tão rasca foi alimentado durante tanto tempo e de modo tão canhestro e antieuropeu. Mas a verdadeira nota do dia esteve na confessada constatação do desapontamento de Dijsselbloem, um louco furioso cujos fervor em relação à austeridade e fobia pela inflexibilidade são diretamente proporcionais à sua total impreparação substantiva para um desempenho decente das funções europeias que ocupa e inversamente proporcionais às suas dissimuladas competências políticas e referências trabalhistas, social-democratas ou socialistas. Mais um desastre que se dispensava!

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