O diretor musical – um jovem e talentoso português de origem polaca que dá pelo nome de Jan Wierzba – foi o rei da festa, vestindo um belo disfarce de David Bowie e contaminando a sala com a sua simpatia e energia. Mas os músicos da Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música também abrilhantaram magnificamente a mesma, não só pela sua imensa qualidade como desta vez sobretudo pelas suas manifestações variadas de irreverência nos disfarces e boa disposição. No programa tivemos Façade de William Walton, bandas sonoras de dois sucessos cinematográficos (“Crime no Expresso Oriente” de Rodney Bennett e “James Bond Suite” de John Barry) e o Famoso Quarteto de Gémeos Seminov (tocando A Grand, Grand Overture, op.57, para aspiradores e orquestra de Malcolm Arnold), entre outros. À falta de uma comemoração à maneira, foi este o meu modo – bem agradável, aliás – de marcar a passagem do Carnaval.
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