domingo, 19 de fevereiro de 2017

EUROPA E MERCADOS


Vieram-me à mão o quadro e o gráfico acima reproduzidos (clicar sobre a imagem para melhor visualização). O primeiro exibe as 30 maiores capitalizações bolsistas do mundo e deixa patente a consabida gritante diferença existente entre os modelos de capitalismo continental (vulgo europeu) e anglo-saxónico (vulgo americano) no plano da dinâmica estruturante de financiamento em presença – nenhuma sociedade da UE consta da lista, exceção feita a uma britânica, já a caminho do Brexit –, mas também evidencia quanto separa a gigantesca dimensão dos EUA (20 corporações nas 30, incluindo as 11 maiores) e da China (6 corporações nas 30) face à pequenez relativa da Europa em termos globais comparados. O gráfico, por seu lado, mostra que são as tecnológicas que dominam os mercados, com a Apple na dianteira e a bater máximos históricos (700 mil milhões de capitalização, no momento em que já se celebra o décimo aniversário do iPhone e se aguarda ansiosamente pelo próximo modelo, um valor aquele que deixa a Google e a Microsoft a 120 e 200 mil milhões de distância, respetivamente, e que supera os da Exxon Mobil e do J. P. Morgan considerados conjuntamente). Dois registos curiosos e reveladores.

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