(Há Moleskiners para
todos os gostos, limito-me a ser um mediano utilizador, sobretudo para a preparação
e arrumação de ideias para intervenções públicas, mas há devoções mais assanhadas …)
Há já muito tempo que a utilização dos Moleskine deixou de corresponder ao
espírito viageiro e de memória que Bruce Chatwin tão bem protagonizou, para se
transformar, para muita gente, num adorno de perfil urbano, quase um anti-gadget,
sobretudo para os que continuam a resistir escrever no ecrã de um tablet ou de um teclado de computador
portátil. Mas na fauna urbana das metrópoles mais densas e cosmopolitas há quem
encontre nessa sofisticação, cara relativamente a outros tipos de cadernos, fonte
de gozo, felicidade e campo à imaginação criativa.
Sobre selvas e faunas urbanas não há melhor relator do que a New Yorker.
Através dos seus pequenos filmes para o YOU TUBE, este que vos deixo é
desconcertante do ponto de vista da utilização dos MOLESKINE como fonte de
produção artística. Os cadernos suscitaram eles próprios uma carreira artística.
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