sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

MOLESKINE ART




(Há Moleskiners para todos os gostos, limito-me a ser um mediano utilizador, sobretudo para a preparação e arrumação de ideias para intervenções públicas, mas há devoções mais assanhadas …)

Há já muito tempo que a utilização dos Moleskine deixou de corresponder ao espírito viageiro e de memória que Bruce Chatwin tão bem protagonizou, para se transformar, para muita gente, num adorno de perfil urbano, quase um anti-gadget, sobretudo para os que continuam a resistir escrever no ecrã de um tablet ou de um teclado de computador portátil. Mas na fauna urbana das metrópoles mais densas e cosmopolitas há quem encontre nessa sofisticação, cara relativamente a outros tipos de cadernos, fonte de gozo, felicidade e campo à imaginação criativa.

Sobre selvas e faunas urbanas não há melhor relator do que a New Yorker.

Através dos seus pequenos filmes para o YOU TUBE, este que vos deixo é desconcertante do ponto de vista da utilização dos MOLESKINE como fonte de produção artística. Os cadernos suscitaram eles próprios uma carreira artística.

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