Por razões muito minhas, esta é, de longe, a época em que menos vezes estive no Dragão (ou nas Antas antes dele ter nascido). Mas o facto é que, a pedido de várias famílias, lá fui no Sábado ver o jogo com o Sporting. Um jogo que, ao contrário do que lhe é mais frequente, “A Bola” resumiu bem quanto aos seus contornos essenciais – atente-se, em especial, na sua síntese das sínteses: “’San Iker’ segurou o que Soares construiu”. Pois foi isso mesmo, com o acréscimo de que Nuno Espírito Santo mais uma vez não soube responder a tempo e começou até por mostrar um medo sem cabimento. Já o treinador adversário, Jorge Jesus, voltou a mostrar o seu indiscutível conhecimento tático (veja-se a forma como reequilibrou e relançou a sua equipa da primeira para a segunda parte) e a sua gritante incompetência para gerir os recursos humanos que tem à sua guarda (veja-se a forma como se referiu a Palhinha, um jovem em início de carreira, como culpado da derrota). Voltando ao FC Porto: irão a vontade e o espírito de grupo que este ano revela conseguir levar de vencida a imaturidade e alguma falta de classe por parte de quem dirige? Duvido, mas é claro que desejo sinceramente que assim possa vir a acontecer nas contas aprazadas lá para maio...
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