(Ingram Pinn, http://www.ft.com)
Quando tudo parecia encaminhar-se para uma repetição do ocorrido aquando da eleição, em 2002, de Chirac contra o pai Le Pen numa segunda volta em que a esquerda se teve de conformar com um voto de olhos vendados... eis que surge o escândalo já batizado de “Penelopegate” através do qual um Fillon em alta pela sua clara vitória nas primárias da Direita se veio suicidar politicamente de modo tão improvável quanto estrondoso. E até já há quem fale de um pedido de socorro do ex-primeiro-ministro ao seu velho chefe Sarkozy, como há também quem mais perversamente se refira a um novo afiar de dentes deste último mediante contrapartidas nada canónicas...
(Sergio Goizauskas –
“Serguei”, http://lemonde.fr)
(Pierre Kroll, http://www.lesoir.be)
Com a filha Le Pen a ser dada como certa na segunda volta e a explorar toda a cosmética moderada que lhe é maximamente possível, com o PS descredibilizado pelo mandato de Hollande e por larguíssimas fraturas expostas em termos internos, emerge em força a figura do ex-ministro da Economia (Emmanuel Macron) – um jovem senhor que é portador de um programa “impressionista” mas pró-europeu – como até podendo acabar por vir a sagrar-se vencedor (veja-se como há males que vêm por bem e acontecem nos sítios mais inesperados!) e assim proclamado como um efetivo antídoto contra o populismo extremista da Frente Nacional...
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