sexta-feira, 19 de outubro de 2018

CARLOS MANUEL


Já houve um tempo em que pensei sugerir à minha filha que desse ao meu neto o nome que estava a bombar: Carlos Alexandre. Depois, descobri que o juiz inspirador era afinal Lopes Alexandre de apelido e Carlos Manuel de nome próprio, o que me levou a deixar cair a ideia e conduziu a que a criança acabasse por não ser beneficiada com tão promissora hipótese. Em simultâneo, o juiz lá se foi remetendo a uma posição de crescente discrição, a malta acalmou e aquele apenas pontualmente tentava ir fazendo das suas – aquela entrevista à SIC em que declarou “não tenho dinheiro ou contas bancárias em nome de amigos” foi o momento mais alto de exceção, o qual passou aliás impune (vá lá saber-se porquê). Por estes dias, o dito juiz voltou à boca de cena, muito aborrecido que ficou por não lhe ter calhado prosseguir ao comando da sua tão amada e remuneradora “Operação Marquês” – absolutamente inacreditável e inaceitável que alguém possa ver-se como o grande moralizador e o único vingador implacável existente dentro do poder judicial...

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