(Com a ajuda do excelente sítio WEB WILDER, coordenado pela Helena Geraldes,
e da fotografia do Rui Figueiredo, uma possível variedade do Grilo-de-Sela, do
género Neocallicrania, terá sido avistada
na minha casa de Seixas- Caminha. A descoberta acidental de um dos meus netos terá colocado Seixas no caminho
da biodiversidade)
Não tem sido fácil reunir toda a família no aprazível sítio de Seixas, em
que se convive bem com a serenidade do lazer, os apelos da (bio)diversidade, não
perdendo por isso urbanidade, pois vocação para ermita de mal com a vida é
coisa que não tenho, felizmente.
No último reencontro familiar que foi possível concretizar, um dos meus
quatro netos identificou um bichinho curioso que não constava dos nossos
registos de aprendizes da natureza. A fotografia oportuna do meu filho Rui, o
mais identificado com estas coisas da biodiversidade, registou a descoberta. O diálogo
com a Wilder (link aqui) permitiu concluir que se tratava de uma espécie de
grilo-de-sela (mas que nome sugestivo para um bichinho minúsculo) do género Neocallicrania selligera, identificado por Eva
Monteiro e Francisco Barros do TAGIS – Centro de Conservação das Borboletas de
Portugal. Porém, segundo a Helena Geraldes é provável que a espécie encontrada
corresponda a alguma variante ainda totalmente identificada, já que o corpo e o
abdómen são brilhantes e não baços. E a antiga jornalista do Público esclarece
ainda que um especialista catalão Joan Barat está a trabalhar sobre a espécie
ibérica, com resultados próximos.
E assim se coloca Seixas nos caminhos da biodiversidade.
Por coincidência furtiva, a segunda fotografia apanhou uma moeda de 20 cêntimos
no seu raio de alcance. Uma espécie de contraponto paradoxal: a biodiversidade vale
bem mais …
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