Morte aos 85 anos de mais um ícone do nosso tempo. Catalã/espanhola, a soprano Montserrat tornou-se nas últimas décadas a mais famosa cantora lírica do mundo, sobretudo depois do desaparecimento de Maria Callas e por via das suas interpretações magistrais de inúmeras óperas a que emprestou uma voz que conseguia tocar as zonas mais profundas da sensibilidade humana. Uma outra história a seu propósito, igualmente impressiva, é a que decorre do registo que fica para a posteridade da sua colaboração com Freddie Mercury (“Queen”), através do mítico álbum “Barcelona” (1988) em que a ópera dialoga com o rock e depois, já só virtualmente, na cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de 1992. A página que não cessa de virar...
(Idígoras y Pachi, http://www.elmundo.es)
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