Ainda mal refeito das imagens televisivas relativas à caravana de hondurenhos que, após meses de sofrida marcha a partir da sua terra natal, presentemente enchem a ponte sobre o rio Suchiate que separa a Guatemala (Tecún Umán) do México (Ciudad Hidalgo) e às caluniosas referências a ela dedicadas pelo desbocado Trump (“alguns são criminosos...”!), chega-me a informação do dia vinda do bandoleiro presidente americano: o anúncio de que irá rasgar o acordo nuclear com a Rússia, assinado por Reagan em 1987. Dado que este tema irá ainda ter muito mais que se lhe diga, fico-me pela referência ao anterior, que mais uma vez integra todo o mal que provém do personagem e que o cartunista e editorialista Tom Toles sintetiza numa palavra (There is one word that captures the unending harm he inflicts on the United States. That word is: degrade). Com efeito, entre provocação e ofensa, arrogância e ameaça, mentira e incultura, xenofobia e etnocentrismo, autocentramento americano primário e imperialismo nas suas múltiplas vertentes, a enorme verdade é que a América e o mundo civilizado passavam bem sem ele...
(Tom Toles, https://www.washingtonpost.com)
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