(cartoons de Omar Momani, http://www.goal.com)
A história da última época de José Mourinho ao serviço do Manchester United pode ser sumariamente contada em imagens (ver acima): primeiro, não gostou da mobília que lhe ofereceram e pediu mais; depois montou uma irritante tática defensiva, centrada na colocação de um autocarro a proteger a sua baliza; em seguida, e na sequência de muitos outros, levou mais um banho de bola em Liverpool; por fim, acabou despedido sem honra nem glória e com ódios acumulados em todas as frentes (jogadores, proprietário e direção, adeptos, imprensa).
Sim, tudo isto aconteceu assim, mas José ainda consegue ser um português a fazer capas frequentes de grandes jornais internacionais (a última está reproduzida abaixo e é do “Financial Times”) e a sair para o desemprego (e no caso para um descanso natalício que o poupará a mais um boxing day) demasiado bem forrado de libras. Aos que perguntam “e agora?”, terei de responder que não sei, mas se insistirem e quiserem um palpite (ou, talvez melhor, um raciocínio que faz sentido) sempre responderei que o Benfica tem aí ao alcance da mão – que não tanto da bolsa! – um treinador que resolveria vários problemas a Vieira, o primeiro dos quais o de um fantasma chamado Jorge Jesus...
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