Chamo dispensáveis a estas mortes apenas porque elas doem especialmente, tratando-se de seres que viveram a tanta distância de nós semeando humanidade e uma infinidade de boas razões para que deles nos ficassem marcas inapagáveis, daquelas que afinal fazem a diferença entre quem viveu uma vida e quem meramente circulou por aí. Miúcha na música e Amos Oz na literatura deixaram-nos esse legado e esse exemplo, que simbolizo naquele belíssimo tema (“Pela luz dos olhos teus”) que me fez transbordar de bem-estar em vários momentos ou naquele romance autobiográfico (“Uma História de Amor e Trevas”) que foi um dos melhores que li. Aqui fica o devido tributo.
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