Muito sinceramente, não depositava grandes esperanças na chamada “reforma do euro”. Porque nunca deixei de pensar que o jogo de forças em presença era de soma nula, para não dizer negativa. Mas o espetáculo de dezoito horas de trolha no seio do “Eurogrupo”, de que o título do “El País” dá nota de modo cabal e chocante, foi mais uma pequena pinga num copo já praticamente cheio de desilusão. Nada de especialmente novo, exceto em certos cambiantes não negligenciáveis, que volte a estar hoje à vista a impotência das lideranças europeias perante os desafios que se lhes apresentam às escancaras, assim como que volte a estar cada vez mais à vista que esta construção europeia está a prazo. Voltarei ao assunto.
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