A quente, e apenas no que toca cá à “Terrinha”, aqui ficam as primeiras impressões da noite eleitoral europeia: vitória larguíssima da abstenção, Costa confirmado e com Marques a preparar-se para desempenhar novamente o seu papel de acólito naquela que for a estratégia bruxelense possível, o PSD a onze pontos de distância com Rio em muito melhor desempenho do que Rangel, o Bloco como terceira força política nacional, a CDU/PCP em queda e a provavelmente reavaliar o saldo da sua participação na “geringonça”, o CDS em ainda maior queda numa penalização clara das suas insuficiências em termos de liderança, o PAN a surpreender e a participar modestamente na tendência europeia para a afirmação de votos diferentes (no caso, jovens e verdes), Santana a falhar, Ventura descartado, Marinho humilhado e os votos brancos e nulos a surgirem em quarto lugar (ou seja, em número superior aos da CDU). Na realidade, escassas revelações de monta e um resultado pouco projetável para legislativas, indiciando a meu ver – a malta gosta de checks and balances e a direita e o PCP vão ressurgir mais focados e agressivos – uma necessidade imperiosa de António Costa “manter a guarda” se não quiser deparar-se com algo de estranho na noite eleitoral de outubro...
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