(Um tweet de Adam Tooze, @adam_tooze, leva-me a um daqueles
gráficos irrecusáveis. A matéria é a globalização, medida pela sua expressão
mais profunda, a participação nas cadeias de valor globais. E aqui emergem claramente os mais e os menos
globalizados.
A medida do
grau de participação nas cadeias de valor globais é dada pela soma de duas componentes:
o valor acrescentado no exterior que é usado nas exportações de um dado país e o
valor acrescentado no próprio país que aflui ao exterior por via das exportações.
O gráfico é
esclarecedor.
O grupo dos
mais globalizados é conhecido: Singapura à cabeça, Hungria e República Checa
(uma revolução silenciosa), o trio asiático Malásia, Vietname e Taiwan, Bélgica
e Irlanda, Bulgária (uma progressão recente) e a Coreia do Sul.
Portugal
surge no meio da tabela.
E entre os
menos globalizados, Brasil, Nova Zelândia, Estados Unidos da América e Argentina
na cauda. Ou seja, reunião de aspetos de dimensão, protecionismo recente e razões
históricas profundas.
A curiosidade
estará em saber como evoluirão estes padrões de globalização.
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