terça-feira, 28 de maio de 2019

DOS MAIS AOS MENOS GLOBALIZADOS



(Um tweet de Adam Tooze, @adam_tooze, leva-me a um daqueles gráficos irrecusáveis. A matéria é a globalização, medida pela sua expressão mais profunda, a participação nas cadeias de valor globais. E aqui emergem claramente os mais e os menos globalizados.

A medida do grau de participação nas cadeias de valor globais é dada pela soma de duas componentes: o valor acrescentado no exterior que é usado nas exportações de um dado país e o valor acrescentado no próprio país que aflui ao exterior por via das exportações.

O gráfico é esclarecedor.

O grupo dos mais globalizados é conhecido: Singapura à cabeça, Hungria e República Checa (uma revolução silenciosa), o trio asiático Malásia, Vietname e Taiwan, Bélgica e Irlanda, Bulgária (uma progressão recente) e a Coreia do Sul.

Portugal surge no meio da tabela.

E entre os menos globalizados, Brasil, Nova Zelândia, Estados Unidos da América e Argentina na cauda. Ou seja, reunião de aspetos de dimensão, protecionismo recente e razões históricas profundas.

A curiosidade estará em saber como evoluirão estes padrões de globalização.

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