sábado, 25 de maio de 2019

NOVAS DEFINIÇÕES POSSÍVEIS NA UNIÃO?


Somos todos supostos estar em reflexão para o voto de amanhã. O escrutínio acontece por toda a Europa neste fim de semana alargado que já se iniciou na Quinta-Feira com as primeiras escolhas por parte do Reino Unido e da Holanda. Ao que tudo indica, a catástrofe que parecia iminente não irá acontecer, já que as duas grandes famílias políticas tradicionais (EPP e S&D, i.e., a direita democrática e a esquerda social-democrata e socialista) não perderão tantos lugares quanto se vaticinava e continuarão a deter uma importância central (superior a 40%) na câmara, situação que é de molde a garantir ainda maior tranquilidade europeísta se se lhes juntar o peso dos liberais do ALDE. Dito isto, acresce o “e se...” de que se vai falando: uma aliança entre várias forças democráticas e defensoras do projeto europeu que exclua o PPE e assim permita que os próximos destinos europeus possam vir a ser comandados por Timmermans e Udo Bullmann (pelo lado socialista) e por Vertager e Verhofstadt (pelo lado liberal), com um Sul mais influente nas decisões essenciais por via da França de Macron e do peso governativo e eleitoral dos socialistas ibéricos e sem prejuízo do contributo dos Verdes e de conversões a conseguir na área da esquerda mais eurocética – será este o sonho de António Costa?

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