sexta-feira, 18 de junho de 2021

UM CHEIRINHO DE GEOESTRATÉGIA

(Ben Jennings, http://www.guardian.co.uk)

Encerro hoje aqui, de forma telegráfica e muito imagética, o tema da visita europeia de Joe Biden. Que foi extremamente relevante, embora mais pelos sinais que deixou (a começar pelo America’s back) do que pelos resultados concretos que produziu (o caso especial da taxação internacional foi apenas um momento de primeira consumação de algo que vinha de trás e ainda tem muito para andar). Sendo que tivemos, a propósito, seis manchetes do “Financial Times” que valerá a pena observar com cuidado pelo que indiciam de marcante centralidade da questão chinesa (incluindo a dimensão da defesa e segurança) no quadro das preocupações geoestratégicas de Biden (to counter Chinese influenceto take tougher stance on ChinaChina’s militar goals threaten international order); o resto — além das palhaçadas e inconsequências de BoJo e de um assegurar do carry on spending no G7, a par de proclamações pela vacinação mundial — foi o cumprimento de calendário (sempre muito cifrado e mais cheio de marcação de terreno e pompa declarativa do que de qualquer avanço) junto de um Putin que — digam os americanos o que disserem — ainda é hoje o perigo maior que nos envolve.


(Martin Rowson, http://www.guardian.co.uk)


(Ben Jennings, http://www.guardian.co.uk)


(Emilio Giannelli, http://www.corriere.it)

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