Terminou há minutos no Catar o Portugal-Coreia do Sul. Um jogo paupérrimo, comandado por um selecionador/treinador que não hesito em qualificar de incompetente para o lugar (designadamente se tivermos em conta a matéria-prima que tem ao seu dispor). Foi mau de mais assistir a uma exibição tão desastrada dos portugueses, impulsionada por um alinhamento incompreensível e por uma completa incapacidade do técnico para introduzir alguma dinâmica a partir do banco. Tudo se saldou assim, e com inteira justiça, num resultado perfeitamente consentâneo com a exibição, o que aliás não ocorrera nas duas partidas anteriores (Gana e Uruguai) em que a melhor síntese equivalente terá sido a de que o resultado acabara por ser melhor do que a exibição.
Duas notas finais: uma para referir que a prestação comentadora de Santos é igualmente lamentável, até por ir ao ponto de preferir sublinhar o lado positivo do alerta resultante desta derrota em vez de explicar devidamente o porquê das suas opções individuais e táticas e mostrar arrependimento por elas; a outra para indicar que, do meu ponto de vista de espectador no sofá, o que se salvou foram as presenças positivas de Diogo Costa, Diogo Dalot, Pepe e Vitinha (que deveriam garantir-lhes a continuidade no “onze” dos Oitavos), em contraponto à miséria posicional e de entrega por parte de Matheus Nunes, João Mário, Ricardo Horta e Cristiano Ronaldo (este absolutamente nulo e tendo até estado, involuntariamente claro, na assistência ao primeiro golo dos coreanos), já para não explorar a forma displicente e desconcentrada como entraram os suplentes (Bernardo Silva, João Palhinha, André Silva, William Carvalho e Rafael Leão, o último um caso já triplamente manifesto de estragação de uma possível “arma secreta” por parte de Santos).
Para a semana há mais, embora por este caminho talvez já não para a seguinte...
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