Ontem andou à roda e, como habitualmente faço por alturas do Natal (quando a taluda é maior, por ganância, portanto), habilitei-me. Acabo de constatar que o bilhete saiu em branco, sem prémio. Inspirado por Caín em relação ao “El Gordo” espanhol, lembrei-me de aqui perguntar, dirigindo-me ao vento que passa ou a algum dignatário burocrata que ocasionalmente nos possa ler, se não se dará o caso de também haver um subsídio governamental (ou europeu, o que quase vai dar ao mesmo) com essa nobre finalidade de apoiar as vítimas do jogo. Garanto-vos que o descoco associado à dúvida que deixo já foi maior ― cada vez são mais os que se consideram com direito a fundos por razões de mera cidadania, quase simplesmente porque respiram. Tempos estranhos!
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