
(i) a grande divergência – com o “yield” da Suécia a descer consistentemente e o da Finlândia a descer menos e a subir posteriormente – ocorre em linha com o aprofundamento da crise do euro (desde o final do 1º trimestre de 2011) e o seu agravamento mais recente (desde Setembro);
(ii) trata-se de dois países com finanças públicas equilibradas e cuja grande diferença, para os efeitos em causa, está em que a Finlândia é parte da moeda única, enquanto a Suécia mantém a sua moeda nacional – o que significa que, nas circunstâncias presentes, resulta favorecido quem pode emitir moeda, quem dispõe de um “credor de última instância”;
(iii) Krugman lembra ainda que Abril foi o mês em que o BCE de Trichet decidiu começar a subir taxas, concluindo que tal terá estado na origem do pânico que pode ter destruído o euro.
Mercados, dirão uns; especulação, dirão outros; eu prefiro falar de fundamentalismo na economia…
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