Agora que o meu colega de blogue recarrega
baterias para um 2015 de todos os desafios, procura distância para pensar o lio
em que estamos metidos e certamente acumulará impressões acidentais para este
empreendimento, cabe-me a mim animar o dito.
E começo por endereçar ao colega Alberto Castro
uma saudação de “Coragem Alberto”, registando aqui, o que já foi objeto de post
anterior, a sua nomeação para Chairman da Instituição
Financeira para o Desenvolvimento (IFD) o “banco” que acompanhará
do ponto de vista financeiro a execução dos Fundos Estruturais no período
2014-2020, designada por alguns por Banco de Fomento.
Tal como a entendo, a IFD destinar-se-á a
complementar com instrumentos financeiros a aplicação dos Fundos Estruturais,
tendo em conta que a situação económica atual poderá gerar dificuldades de
absorção dos apoios às empresas.
Mas “Coragem Alberto” porquê?
Depois da “histórica” decisão do Alberto Castro
abandonar a Faculdade de Economia do Porto e optar por assumir em exclusividade
a Escola de Economia e Gestão da Universidade Católica do Porto – Centro Regional
do Porto, está é talvez a sua decisão mais relevante, embora possa ter havido
outras, mais pela negativa de não aceitar determinados convites, que me
dispenso de comentar pois não tenho conhecimento profundo dos mesmos.
A aceitação do posto de Chairman da IFD
considero-a corajosa, sobretudo nos termos de indefinição em que se encontra
ainda o papel que a instituição vai desempenhar na estratégia de concretização
do Portugal 2020, designadamente do ponto de vista das relações com as
Sociedades de Garantia Mútua, cuja intervenção também será relevante na dimensão
dos Fundos Estruturais que implicam instrumentos de dívida com utilização de Fundos
de Garantia e Contragarantia. Mas será importante ter alguém com o conhecimento
do tecido empresarial como o Alberto Castro para acompanhar a intervenção
supletiva da IFD em relação aos Fundos Estruturais.
Mas, em jeito de crónica social mais mordaz, o
Alberto Castro necessitará de muita coragem e paciência para manter minimamente
controladas três peças, e que belas peças, que se sentarão no Conselho de
Administração: Elísio Brandão, Ricardo Luz e Estela (Estelinha para os meios
mais do socialite) Barbot (esta última não executiva). Coragem amigo! A experiência de José Fernando
Figueiredo como Presidente Executivo no universo dos Fundos de Garantia Mútua
será uma presença crucial no Conselho de Administração e um elemento de
estabilidade, pois a IFD integrará instituições sobre as experiências do
presidente executivo é imensa.
Sem comentários:
Enviar um comentário