sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

CORAGEM ALBERTO!



Agora que o meu colega de blogue recarrega baterias para um 2015 de todos os desafios, procura distância para pensar o lio em que estamos metidos e certamente acumulará impressões acidentais para este empreendimento, cabe-me a mim animar o dito.
E começo por endereçar ao colega Alberto Castro uma saudação de “Coragem Alberto”, registando aqui, o que já foi objeto de post anterior, a sua nomeação para Chairman da Instituição Financeira para o Desenvolvimento (IFD) o “banco” que acompanhará do ponto de vista financeiro a execução dos Fundos Estruturais no período 2014-2020, designada por alguns por Banco de Fomento.
Tal como a entendo, a IFD destinar-se-á a complementar com instrumentos financeiros a aplicação dos Fundos Estruturais, tendo em conta que a situação económica atual poderá gerar dificuldades de absorção dos apoios às empresas.
Mas “Coragem Alberto” porquê?
Depois da “histórica” decisão do Alberto Castro abandonar a Faculdade de Economia do Porto e optar por assumir em exclusividade a Escola de Economia e Gestão da Universidade Católica do Porto – Centro Regional do Porto, está é talvez a sua decisão mais relevante, embora possa ter havido outras, mais pela negativa de não aceitar determinados convites, que me dispenso de comentar pois não tenho conhecimento profundo dos mesmos.
A aceitação do posto de Chairman da IFD considero-a corajosa, sobretudo nos termos de indefinição em que se encontra ainda o papel que a instituição vai desempenhar na estratégia de concretização do Portugal 2020, designadamente do ponto de vista das relações com as Sociedades de Garantia Mútua, cuja intervenção também será relevante na dimensão dos Fundos Estruturais que implicam instrumentos de dívida com utilização de Fundos de Garantia e Contragarantia. Mas será importante ter alguém com o conhecimento do tecido empresarial como o Alberto Castro para acompanhar a intervenção supletiva da IFD em relação aos Fundos Estruturais.
Mas, em jeito de crónica social mais mordaz, o Alberto Castro necessitará de muita coragem e paciência para manter minimamente controladas três peças, e que belas peças, que se sentarão no Conselho de Administração: Elísio Brandão, Ricardo Luz e Estela (Estelinha para os meios mais do socialite) Barbot (esta última não executiva). Coragem amigo! A experiência de José Fernando Figueiredo como Presidente Executivo no universo dos Fundos de Garantia Mútua será uma presença crucial no Conselho de Administração e um elemento de estabilidade, pois a IFD integrará instituições sobre as experiências do presidente executivo é imensa.

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