Muitas vezes assinalamos aqui uma das grandes características da economia mundial do pós-guerra: uma fortíssima pressão liberalizadora, gerando um crescente volume de trocas internacionais (primeiro de mercadorias, depois de serviços) e consequente interpenetração entre economias, tudo contribuindo para a observância ininterrupta de taxas de crescimento do comércio internacional significativamente superiores às da economia global. Décadas de um “facto estilizado” que agora parece em vias de desaparecimento: as trocas internacionais evidenciam um notório abrandamento e já evoluem a um ritmo inferior ao da produção global, situação que é avaliada como duradoura no tempo e que não deixará de ter implicações no desempenho de muitas economias nacionais em termos de crescimento interno – o mundo a mudar, às vezes quase impercetivelmente...
Sem comentários:
Enviar um comentário