domingo, 13 de novembro de 2016

ARQUITETURA E CONTRAPARTIDAS



Magnífico Verão de S. Martinho em Lisboa. Reincido no já habitual passeio a pé à beira-rio entre a Junqueira e Belém, com passagem obrigatória pela Avenida Brasília e pelo novo MAAT (Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia) que a Fundação EDP ali construiu bem junto ao Museu da Eletricidade. O edifício (desenhado pelo atelier da britânica Amanda Levete) é belíssimo e o enquadramento esplendoroso. À enésima vez, decido-me a por de lado algum parti pris negativo e a entrar, não deixando por isso de continuar a questionar-me sobre a justeza do negócio troikista que levou os chineses a virem agora fazer esta dádiva ao País – antes esta que nenhuma, dirão os mais conformados; pela minha parte, sempre preferiria que a EDP não tivesse passado para mãos chinesas e, numa outra perspetiva, também não estou nada convencido de que a dádiva não pudesse ser coisa de outro e mais consentâneo cariz...

Sem comentários:

Enviar um comentário