quinta-feira, 10 de novembro de 2016

NO DIVÃ COM A NEW YORKER

Quinta feira, 10 de Novembro de 2016, cartoon da manhã
(“My advice? Skip denial, anger, bargaining, depression, and acceptance, and go straight to Michelle in 2020.” - O meu conselho? Evite a negação, a fúria, a negociação, a depressão e a resignação e vão direitinhos à Michelle em 2020)



(Um cartoon de Schwartz vale mais do que muitas palavras)

A New Yorker é objetivamente uma das grandes derrotadas com a vitória de Trump. Não apenas porque tenha apoiado formalmente a candidata democrata Hillary Clinton. Mas antes, fundamentalmente, porque abomina o mundo primário do agora Presidente e antecipa a onda de conservadorismo republicano que vem por aí, dado o domínio da Presidência, do Senado (menos saliente), do Congresso e do que isso vai implicar em termos de legislação e “posse” de cargos importantes da administração e da justiça americanas.

O traço de Schwartz e as palavras que o acompanham ilustram exemplarmente a grande fossa em que o pensamento democrata, e de toda uma elite pensante que passa e se revê na elaborada New Yorker, estarão mergulhados por um largo tempo. Que não pode durar muito, pois vêm aí tempos difíceis que é necessário combater com tenacidade.

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