(cartoon adaptado de http://ricplata.deviantart.com)
Não consegui ontem resistir a um canto de sereia filial expressamente vindo de Lisboa e lá me deixei convencer a voltar ao Dragão, onde ainda não tinha ido esta época. Em boa hora pelo espetáculo futebolístico – quase só do lado portista, sublinhe-se –, mas em má hora pela crueldade do desfecho.
Aconteceram-me várias confirmações. A primeira, e principal, tem a ver com a do “pé frio” que é o mexicano Hector Herrera (lembram-se da aselhice da sua estreia na Liga dos Campeões com a expulsão mais rápida de todos os tempos na prova?), a quem já não bastava poder ser considerado o mais feio que em todos os tempos alguma vez envergou a camisola azul-e-branca – e lembremos que já aconteceu Drulovic, por exemplo – para ainda ter de acumular com outras dimensões (voltou a ser reconduzido ao banco de suplentes, entrou aos 87 minutos supostamente para ajudar a equipa a jogar com o relógio e aos 92 minutos decidiu ir à bandeirola estragar o trabalho que por ali desenvolvia Maxi e oferecer um pontapé de canto aos benfiquistas, corner esse que ainda deixou que fosse marcado sem que se dignasse fazer qualquer marcação de jeito ao adversário).
Duas das minhas outras confirmações têm a ver com a limitada mediania daquele que é considerado o melhor árbitro português da atualidade, a qual o leva a cometer erros grosseiros por manifesta covardia, e com a patente imaturidade do treinador do FC Porto, a qual o leva a ler e influenciar o jogo by the book, inventando em conformidade.
Confirmei também a “nervoseira” que grassa naquelas bancadas, nitidamente mal refeitas de um forçado regresso ao secundário papel de perseguidor e challenger. E, pelo meio, ainda deu para presenciar também um “frango” e um vómito em direto do guarda-redes Ederson, que é aliás muito bom.
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