(Klaus Stuttmann, http://www.tagesspiegel.de)
O eixo franco-alemão na Europa está hoje confrontado com duas decisões de assaz discutível transcendência. A primeira é o anúncio da decisão de Merkel de se reapresentar ou não a um quarto mandato – como se houvesse realmente escolha fora daquele emocionante “vou, não vou” e o estado a que isto chegou não fizesse já da senhora a incrível guardiã dos valores ocidentais (whatever it means). A segunda é a primeira volta das primárias da Direita em França, com mobilização das esquerdas e da extrema-direita no sentido de um voto útil naquele que melhor lhes possa garantir o respetivo sucesso nas próximas fases do processo (Juppé parece ser o mais capaz de vitória sobre Le Pen à segunda volta, Sarkozy agrada por disputar taticamente o terreno do Front National, Fillon é a alternativa menos gasta aos olhos dos cidadãos). E assim vamos...
(Aurélien Froment, “Aurel”, http://lemonde.fr e Kak, http://www.lopinion.fr)
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