terça-feira, 15 de novembro de 2016

MIDAS NÃO MORA AQUI


Resisto aos meus instintos mais primários e evito pronunciar-me sobre a telenovela em que está transformada a vida pública deste País. Peço apenas licença para chamar a atenção de quem nela participa (fundadamente ou nem tanto assim, entusiasticamente ou nem tanto assim, desinteressadamente ou nem tanto assim) – entre políticos, gestores, jornalistas, comentadores e demais espécimes – sobre aquilo que é verdadeiramente essencial: não só nada do que emerge tem por onde se lhe pegue num quadro pontuado por mínimos de lógica e dignidade, como sobretudo nada disso aproveita a quem quer que seja que não aos detratores do bom nome e da tremida estabilidade de Portugal. Depois, e para além destas ditas essências, há alguns irresponsáveis, irremediavelmente tomados pelos descontrolos que lhes advêm da inconsciência, e há ainda mais uns irresponsáveis, distintivamente tocados pelos poderes que se lhes julgam conferidos por uma autoproclamada transcendência...

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