(José María Nieto, http://www.abc.es)
O António Figueiredo já aqui aflorou a misteriosa incongruência que conduziu um ex-presidente do governo espanhol, o socialista José Luis Zapatero (JLZ), a tornar-se uma espécie de garante da capacidade de diálogo de um tirano populista do quilate do venezuelano Nicolás Maduro. Mesmo que possa não ter chegado ao limite de se tornar um conselheiro ou um confessor do bolivarianista, JLZ presta-se a uma intermediação objetivamente infrutífera e, manchando desta forma o bom nome político que conquistou, contribui também para agravar os maus lençóis em que se encontra mergulhada a causa socialista democrática que serviu. E porquê, como se explicará tão estranho contrassenso? Pois eu apenas vejo uma única e singela razão: a de uma irresistível nostalgia da visibilidade e do poder perdidos nas brumas de um tempo que já não volta...
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