Dia político inteiramente dominado pelo Congresso do PSD, onde a unidade parece ser a óbvia palavra de ordem central e muito reveladoras poderão vir a ser algumas escolhas que vierem a ressaltar das listas. O resto apenas só depois de observada a prática concreta em torno dos temas substantivos e estratégicos a eleger (ainda muito pouco claros), da dimensão e alcance dos acordos partidários a promover (ainda é uma incógnita se o foco estará numa espécie de cerrar fileiras com o CDS ou num esforço inteligente para pressionar o PS no sentido do centro) e da gestão comunicacional quotidiana a valorizar (ainda não se percebe quem poderão ser as caras novas e/ou credíveis que Rio encontrará para contrabalançar a sua rigidez de imagem e o esgotamento da aceitabilidade da maioria dos seus apoiantes mais visíveis). É, pois, demasiado cedo para quaisquer vereditos devidamente sustentados e, muito menos, definitivos, mas o aparente acantonamento do “santanismo” e do “passismo”, a aproximação de alguns “notáveis” e a designação de Fernando Negrão não deixam de ser indícios de pendor preferencialmente positivo para as hostes laranjas...
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