Ontem percebi, finalmente, as efetivas vantagens do vídeo-árbitro na reposição da chamada verdade desportiva! Foi imprevistamente, e perante a ventania que na Amoreira (Estoril) ajudou a varrer a farta cabeleira e a petulância de Jorge Jesus, que surgiu do nada um senhor de apito na boca, vindo de Braga e chamado Manuel Mota, a dar o devido uso ao novo instrumento disponibilizado aos juízes da bola e que tantos alegados grandes da arbitragem portuguesa tão exuberantemente têm recusado do alto do seu majestático saber. Um golo validado e dois invalidados, com toda a propriedade e absoluta naturalidade, numa prestação que merece ser amplamente saudada (sem deixar também de fazer menção ao coadjuvante, Luís Ferreira), até pelo que poderá ter tido de enxovalhante e elucidativa para homens como Artur Soares Dias, Jorge Sousa, Rui Costa, Fábio Veríssimo e vários outros artistas da nossa praça futebolística.
(Henrique
Monteiro, http://henricartoon.blogs.sapo.pt)
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