Chame-se-lhe o que se quiser, o ocorrido ontem no Dragão só releva de tópicos diferenciadores absolutamente básicos: diferença de orçamento, diferença de talento, diferença de andamento. Claro que os nossos foram tenrinhos e cometeram erros primários mas há dias assim, sobretudo quando a sorte do jogo está toda voltada para o outro lado e se acaba depois por fazer acompanhar do tremendismo de uma inspiração só ao alcance dos melhores – e eu bem tinha sinalizado aquele trio (um senegalês, um egípcio e um brasileiro) que faz do ataque do Liverpool uma espécie de “música do mundo” na arte do futebol! Agora, e como gosta de dizer o Sérgio Conceição, não há que levantar a cabeça, mas sim que a baixar para bem encaixar a tristeza e sentir o facto e, de seguida, voltar mais forte ao nível que nos diz verdadeiramente respeito, que é o da competição nacional – sendo que o grupo está unido e voluntarioso como há muito não acontecia por aqueles lados, a equipa tem valor e valores e o seu líder já deu mostras de saber lidar com a adversidade e de a reverter a seu/nosso favor...
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