domingo, 3 de novembro de 2019

CURIOSIDADES DESPORTIVAS CÁ DO BAIRRO


Vale o que vale, naturalmente, mas a sondagem da “Intercampus” para o “Correio da Manhã” veio por a nu o que já se sabia no essencial: que o Benfica é o clube nacional com mais apoiantes (embora longe dos 6 milhões que sempre se anunciam para arraso da concorrência) e que o FC Porto e o Sporting disputam renhidamente o segundo lugar (o que não deixa de ser notável, no primeiro caso, para um clube dito provinciano e escassamente implantado à escala do País no seu todo). Anos atrás, quando presidia ao Sporting, José Roquette mandara fazer uma sondagem parecida e tive oportunidade de por ele ser informado de que, em pleno auge de vitórias portistas, as percentagens de primeiros apoiantes eram escalonáveis em 44% (Benfica) - 33% (FC Porto) - 22% (Sporting). Digamos, pois, que o FC Porto contará com um número de fãs portugueses compreendido entre um em cada três e um em cada quatro, o que não deixa de ser um score bastante gratificante.


Pois no dia em que o clube completa um número redondo de jogos em competições nacionais (serão 3000 com o jogo de logo à noite frente ao Desportivo das Aves), “O Jogo” deu a conhecer um reporte estatístico interessante sobre um tal histórico: 2999 vitórias (66,3% dos jogos disputados), 525 empates (17,5%) e 487 derrotas (16,2%), com 6902 golos marcados (média de 2,3 por jogo) e 2713 sofridos (quase um por jogo). Em termos de intérpretes, João Pinto foi o único jogador que ultrapassou 500 jogos com a camisola azul-e-branca (508), a ele se seguindo como mais frequentes Vítor Baía (467) e Virgílio Mendes (431), enquanto Pedroto comanda destacado no papel de treinador (321 jogos), distantemente seguido de Artur Jorge e Jesualdo Ferreira.

Enquanto isto, e no decurso da semana, Sérgio Conceição – que se prepara para hoje ultrapassar José Mourinho em vitórias no banco portista (92 se vencer o Aves) – brilhou a grande altura em pensamentos e palavras após um miserável jogo no Funchal, voltando a mostrar que à qualidade que pontualmente revela (embora nem sempre...) junta frequentemente uma falta de classe que só o desqualifica para uma função a que deveria atribuir um pouco mais de respeitabilidade e abertura.

(cartoon de Henrique Monteiro, http://henricartoon.blogs.sapo.pt)

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