(Felipe Hernández, “Caín”, http://www.larazon.es)
Ainda faço parte daqueles que construíram as suas convicções na base da essencialidade de “massas críticas”. Acho que já não vou mudar, por muito que o quotidiano me afronte e desminta – porque de facto, e à medida que a individualidade também se me vai tornando irredutível, cresce igualmente a seu lado um incómodo confronto com a dura realidade do relativismo cínico e acéfalo e das tentações desesperadas e ignorantes. A ponto de até já ir dando comigo a invocar e assumir aquela máxima de Cormac McCarthy que os irmãos Coen consagraram na tela do cinema – na verdade, “este país não é para velhos”, como de resto nada de relevante o é neste mundo imundo em que inapelavelmente estamos encarcerados...
(Felipe Hernández, “Caín”, http://www.larazon.es)
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