(Os Arquitetos Correia Fernandes, pai e filho e o Arquiteto Pedro Petracchi são os responsáveis por este convite para participar na conferência da AIA Continental Europe, link aqui, inserida na sua visita ao Porto e Matosinhos e que terá lugar no Museu Soares dos Reis, no sábado 23 de abril, à tarde. Terei por companhia os Arquitetos Pedro Begonha e Professora Teresa Cálix e o Arquiteto Paisagista Professor Paulo Farinha Marques. O modelo é misto: uma primeira parte com intervenções dos quatro convidados e uma segunda parte com uma mesa redonda moderada pelo Arquiteto Pedro Balonas. O tema que nos é proposto versa sobre 20 anos de transição no Porto, percebendo que o período de 20 anos é sugerido por ser esse o espaço temporal que medeia entre a primeira visita ao Porto da AIA e este regresso. Para além do prazer de rever os meus companheiros de painel que fui encontrando em diferentes momentos de trabalho e de participação pública, está o interesse do próprio tema, nesta minha estranha relação com a Cidade pois nunca lá vivo e não deixei nunca por diferentes razões manter um forte contacto com a mesma.)
Não é a primeira vez que utilizo a perspetiva do flâneur e do visitante acidental para dissertar sobre a Cidade em evolução, mas desta vez utilizo uma perspetiva combinada da economia, do planeamento e do próprio estatuto de commuter, que me permite refletir sobre o Porto metropolitano.
Como tenho uma apresentação para facilitar a sempre espinhosa tarefa de transmitir pensamento e reflexão numa língua em que habitualmente não penso (o inglês), limitar-me-ei no post de hoje a reproduzir aqui alguns dos slides.
Sobre a estrutura do que penso transmitir:
Sobre a perspetiva em que o faço:
O principal argumento:
Apelo assim a uma abordagem dinâmica do processo de transição em que a Cidade está mergulhada, numa combinação e tensão permanente entre fatores endógenos e exógenos dessa transição, o que me parece trazer alguma novidade para a abordagem.
Sobre as mudanças observadas no Porto em função das mudanças dos territórios da Região Norte com os quais mais interage:
Os principais desafios
E a zona oriental do Porto como território mais expectante em relação aos efeitos da transição que tento analisar:
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