Mais um momento de convergência entre o meu colega do lado e eu próprio, desta vez em torno do socialista madeirense Paulo Cafôfo. A noite eleitoral de ontem já me tinha deixado perplexo pelo desplante e descaramento político com que se apresentou aos seus concidadãos o representante de um partido com 21,3% dos votos e 11 deputados eleitos, atuando como um vencedor e efetivo portador de uma alternativa de estabilidade. Simplesmente risível!
Longe estava eu de imaginar que a coisa tinha mais que se lhe diga, quer porque o homem já tinha os néscios do JPP no bolso (assim conseguindo 20 deputados a contrapor aos 19 do PSD perante o Ministro da República, embora omitindo tudo o resto da composição parlamentar) quer sobretudo porque Pedro Nuno Santos iria mostrar que estava ao corrente da estratégia de Cafôfo e com ela inteiramente alinhado.
Que a visão de Cafôfo esteja toldada por jogos de manifesta miopia doméstica, seja! Mas que o líder do PS se preste a estes exercícios acriançados e reveladores de uma totalmente inesperada incapacidade política é que não é de todo aceitável nem minimamente conforme à tradição de um partido com pergaminhos na vida democrática.
Sem comentários:
Enviar um comentário