terça-feira, 28 de novembro de 2017

A VIDA A CORRER...


A primeira vez que ouvi falar do Miguel Araújo foi pela boca do Rui Veloso, num elogio rasgado. Mas nunca o tinha visto ao vivo. E foi uma sensação boa a de o ouvir em Lisboa, assumindo-se integralmente tripeiro (já com outros referenciais em relação aos do Carlos Tê: “Brasília, Bazar Paris / Parque Itália, Salão Londres / E Dallas logo ali”, mas também: “O mundo é por aqui, eu vi / É passe do Juary / Quase que podia jurar / Que foi golo de calcanhar / O mundo é por aqui”) no magnífico espaço do Convento do Beato, e numa ocasião tão improvável quanto a do festejo dos 171 anos do Banco de Portugal. E foi o próprio governador que me confidenciou que o talentoso Miguel era um nosso colega economista da Católica e – pasme-se! – sobrinho por afinidade do Armando Morais e Castro (e direto da sua mulher Ana Maria) com quem ambos trabalhamos no velho Gabinete de Estudos do Banco Português do Atlântico. Teias que a vida tece...

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