O meu parceiro neste blogue já aqui se referiu ontem ao assunto. Mas ele não deixa por isso de se me impor como incontornável, mesmo sabendo não ter objetivamente grande coisa a acrescentar ao por ele dito. Porque, de facto, o afastamento italiano do Mundial de Futebol do próximo ano (Italexit), a disputar na Rússia, corresponde a uma das piores injustiças com que a Providência podia castigar um desportista de eleição como é o guarda-redes Gianluigi Buffon. Este ficou, efetivamente, a um pequeníssimo passo de ser o primeiro futebolista da história a participar em seis campeonatos sucessivos, como no passado já passara por três vezes ao lado de uma ansiada vitória na Liga dos Campeões de Clubes. Buffon está à beira de completar 40 anos e seguramente que muito perto de finalizar a sua prestigiadíssima carreira, pelo que lhe resta tentar que possa ser no banco de treinador que venha a conseguir esta conquista que lhe escapou no terreno de jogo. Em contrapartida, e para além de vários scudettos e da alegria do regresso da sua Juventus à Serie A em 2007, o seu maior prémio de consolação terá sido o título alcançado no Alemanha 2006. Quanto àquele recorde, nada feito – terá de se contentar com um ex-aequo ao lado do alemão Lothar Matthäus e do mexicano Antonio Carbajal, além dos que ainda possam juntar-se-lhes nos anos que hão de vir. Quem não se reverá no forte abraço com que este espaço singelamente vem prestar o seu tributo a Gigi?
(Omar Momani, http://www.goal.com)
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