(Daniel
Pudles, https://www.ft.com)
São frequentes e reconhecidos os magníficos contributos de Martin Wolf (“Financial Times”) visando divulgar, aprofundar e enriquecer o conhecimento da realidade económica que nos envolve. Quero hoje aqui focar um texto por ele recentemente produzido sobre os sucessos que vêm sendo evidenciados pelo “modelo chinês” (citando o atual líder Xi Jinping, neste momento recebendo hospitaleiramente em sua casa o presidente americano Donald Trump) – assim: “entretanto [depois do mais extraordinário evento político desde a segunda guerra mundial, o colapso da URSS], o facto económico mais notável é o da ascensão da China de um estatuto de empobrecimento para um de rendimento médio”.
Os gráficos que abaixo se reproduzem, com a devida vénia ao seu autor, são por demais elucidativos e não carecem de grandes explicações adicionais, seja em termos de dinâmica de crescimento económico, de evolução do nível de vida, de peso no comércio internacional ou de registos marcantes de capacidade inovadora (neste caso, com o acrescento de um sugestivo indicador retirado de um trabalho publicado pelo think-tank “Bruegel”). A única questão em aberto é a correspondente à pergunta de um milhão de dólares a que ninguém em seu juízo perfeito consegue dar uma resposta cabal e segura, como aliás o próprio Wolf tão bem salienta: “continuará esta combinação de uma política leninista com a economia de mercado a funcionar à medida que a China se for desenvolvendo?”...
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