sábado, 25 de novembro de 2017

O “REI DOS AUTOCLISMOS”

(André Carrilho, https://www.dn.pt)


Há momentos simbólicos que importa relevar e que valem por isso mesmo. Refiro-me em concreto ao lançamento pelo BCP dos “Prémios Millennium Horizontes”, em parceria com o Grupo Global Media, a COTEC e a AICEP, a cuja atribuição concorreram 570 empresas e cuja gala final ocorreu há dias no Porto. Sete foram as vencedoras nas quatro categorias definidas – a Ventiláqua (especializada em sistemas de tratamento de águas industriais) nas Microempresas, a Primavera (soluções de software de negócios) e a ROFF (consultoria) na área da Internacionalização, a BSK Medical (comércio e distribuição de medicamentos) e a Couro Azul (revestimentos para o setor automóvel) na área da Exportação, a Introsys (tecnologias de software e sistemas robóticos) e a OLI (sistemas sanitários) na área da Inovação.

Esta última empresa, sediada em Esgueira (Aveiro), é liderada por um empresário de rara capacidade e visão. Aos 63 anos, António Oliveira pode dar-se por realizado com a obra que construiu passo a passo à custa de muito trabalho, dedicação e resistência, sempre devidamente acompanhadas de uma fina visão estratégica. Atente-se em que o volume de negócios da OLI já atingiu 49,2 milhões de euros em 2016 (80% para exportação, marcando presença em 70 países do mundo, possuindo filiais em Itália e na Alemanha e uma fábrica na Rússia e sendo o maior produtor de autoclismos da Europa do Sul) e em que a empresa apresenta como um dos seus vários traços distintivos o facto de constar do top das empresas portugueses que mais patentes registam.

Diz quem sabe e o conhece de perto que as qualidades humanas e relacionais de António Oliveira são igualmente raras. Um dos seus grandes amigos e conselheiros é também um dos meus amigos de décadas – e há muito que o José Luís Alvim, um dos economistas gestores mais preparados que conheço, me fala com entusiasmo e admiração do empresário que aqui modestamente homenageio. O mesmo acontece, obviamente que a um outro nível, com uma das suas colaboradoras externas na área da comunicação – a Ana Aires Duro, um valor firme da geração dos trintas, não esconde igualmente um grande respeito e apreço por António Oliveira. E quem, lendo os números e juntando os factos, recolhe ainda o testemunho confiável de amigos próximos não pode ter dúvidas sobre a justeza do que aqui deixa apontado.

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