(José Manuel Álvarez Crespo, “Napi”, http://www.eleconomista.es)
(Ulises Culebro, http://www.elmundo.es)
Sou dos que acreditam que já não há grande coisa a esperar do estranho dossiê que foi compondo a questão catalã. A qual chegou, na semana passada, ao ponto de atravessada por acusações associadas a um alegado e intrusivo envolvimento dos serviços secretos russos – será?
Mas claro que ainda estão aí para vir as eleições de 21 de dezembro e que não deixa por isso de se manter alguma expectativa em relação aos seus múltiplos contornos e respetivos resultados. Os quais, na melhor das hipóteses, não creio que possam vir a garantir mais aos grupos independentistas – agora completamente divididos – do que a salvação de um escasso mínimo da muita honra perdida nesses dias infernais de finais de outubro e inícios de novembro.
Um episódio que também não ajudou muito foi o das confissões e anuências judiciais da presidente do parlamento, Carme Forcadell. Mesmo que contendo alguma dimensão tática, a atitude defensiva adotada por ela e outros responsáveis – a declaração de independência como um mero ato simbólico! – será sempre totalmente incompreensível aos olhos de quem (e foram muitos milhares os cidadãos nessas condições) colocou neste processo lamentavelmente conduzido a carga e a convicção advindas de um longo anseio histórico...
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