A meia-hora do fim do mês que melhor simboliza o Verão em Portugal, aquele em que quase tudo para e a maioria desce a banhos no Algarve, já começo a sentir o gosto amargo do regresso ao pica-boi. Foram trinta e um dias que deixaram pouco que contar, apesar de alguns fogachos tristes ou lamentáveis e de outros mais ou menos previsíveis ou anedóticos. Indo pelos menos óbvios e escassamente relevantes, sempre acabo por eleger a hipótese peregrina de vermos Relvas envolvido na compra da ex-PT, a concretização de uma liderança canhestra por parte de Rio (havia quem soubesse ou suspeitasse, mas a gestão da imagem foi fazendo maravilhas), a inacreditável ameaça da Fenprof ao Governo, o regresso da ideia de um aeroporto na Região Centro (a somar ao Metro do Mondego, pois claro) e o chefe dos patrões a duvidar da sustentabilidade do turismo em Portugal. Venha setembro, pois, e com ele o outono – se possível, sem mudança de hora...
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