A notícia europeia do dia veio pela manhã. Era uma demissão claramente anunciada desde a posse do ministro. Na realidade, a nomeação de personalidades independentes e muito especializadas, sobretudo quando as mesmas têm ou adquirem grande notoriedade pública e se transformam em prima-dona, acaba quase sempre assim, numa espécie de divórcio mais ou menos litigioso ou, pelo menos, pouco amistoso para a imagem do lado oposto. A saída de Nicolas Hulot – muito provavelmente um enorme “erro de casting” – não traria qualquer mal ao mundo franco-europeu, não fora o facto embaraçante de Macron e a França serem hoje símbolos de uma Europa que ainda procura esbracejar e de uma causa (as alterações climáticas) que Trump procura permanentemente contrariar e até denegrir. Uma má notícia, portanto.
Sem comentários:
Enviar um comentário