Arranca hoje uma nova season futebolística nacional. O campeonato abre com um Benfica-Vitória de Guimarães que servirá para começar a testar a eficácia da obsessiva fixação aquisitiva com que Luís Filipe Vieira atacou a preparação da época do clube a que preside – visivelmente assanhado pelas revelações que puseram a nu as tramoias dos vitoriosos anos do tetra e por um mau perder que nunca conseguiu disfarçar em relação aos tremendos falhanços do ano transato – e a previsível confirmação da cada vez mais duvidosa capacidade de Rui Vitória para orientar a equipa principal do Benfica. O meu desejo, está bom de ver, é o de que a arrogância e o jogo dos milhões deem bota. Seja como for, uma coisa tenho neste momento por adquirida: errei quando cheguei a pensar que Vieira estava a lograr desenhar estrategicamente o que nunca alguém fez em Portugal, a saber, uma transição tranquila para o exercício de uma hegemonia que não é só, nem pouco mais ou menos, o somatório de alguns títulos seguidos...
Corrigenda: não, não é excessiva vontade de ver a bola a sério de regresso. Mas confundi-me, na verdade, em relação à Sexta-Feira certa, afinal apenas a próxima. Quanto ao resto do conteúdo do que acima afirmei, nenhuma razão para não manter o essencial.
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