Na morte de Aretha Franklin, duas notas singelas bastam: uma voz e um talento extraordinários interpretando canções que foram marcos incontornáveis de causas primordiais, como a questão racial e a libertação da mulher. Sobre ela, que cedo e muito jovem se tornou a “rainha do soul” (com “Respect”, “A Natural Woman”, “Think” ou “Chain of Fouls”), disse Obama: “Ninguém incorpora mais plenamente a conexão entre o espiritual afro-americano, os blues, o R&B e o rock and roll – o modo como as dificuldades e tristezas foram transformadas em algo cheio de beleza, vitalidade e esperança”. E foi também uma presença constante e sempre próxima nos altos e nos baixos quotidianos que fizeram a vida pessoal e consolidaram os valores da minha geração...
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