quarta-feira, 29 de agosto de 2018

TRUMP, SEMPRE ELE...

(Ben Jennings, http://www.guardian.co.uk)

(Jeff Danziger, http://www.nytimes.com)

Donald Trump esteve igual a si próprio, i.e., mal demais para ser verdade no modo como evitou a todo o custo reagir à morte do seu arqui-inimigo John McCain, um correligionário republicano mas de outra cepa porque feito de outra massa de valores. As análises dividiram-se entre os que se limitaram a estranhar o seu silêncio e visivelmente deliberada ausência e os que admitiram ainda poder vir localizá-lo numa infantilizada espécie de última despedida feliz junto da campa do senador. À última, tarde e a más horas, lá veio com o rabo entre as pernas revalidar o sentido daquela velha máxima de ser sempre pior a emenda que o soneto, agradecendo friamente os serviços por este prestados à Nação de que ele próprio tão desonradamente é o representante máximo.

Sem comentários:

Enviar um comentário