(Patrick Blower, http://www.telegraph.co.uk)
Não me canso de o repetir: a confusão está profundamente instalada em terras de Sua Majestade, a um ponto tal que quase provoca um sentimento de compaixão ver um país – que tradicionalmente sempre se apresentou de um modo quase arrogante na sua confiança em si próprio – mergulhado numa tão grande desorientação absoluta e inconsciência coletiva. Na semana que finda, May voltou a perder espaço e credibilidade numa saga parlamentar de tristérrima qualidade e, na semana que se inicia, vai voltar a haver votação “decisiva” no Parlamento – sendo que as expectativas são baixíssimas quanto a qualquer possibilidade à vista de uma saída condigna para qualquer dos lados do espetro político, até também pela ambivalência de Corbyn e, sobretudo, para os principais afetados pelas mentiras e inconsequências de uma classe política desastrada e desastrosa. E enquanto os melhores observadores apontam crescentemente para mixed signals on a no-deal Brexit (o governo já vai fazendo testes para avaliação da significância logística, burocrática e económico-empresarial dos choques mais imediatos), o que me chega é que, na Europa, já se faz sentir uma larga maioria que só reza pela chegada breve de um 29 de março que libertará o projeto europeu das permanentes amarras de uma gente que nunca esteve para ajudar a olhar em frente...
(Bob Moran, http://www.telegraph.co.uk)
(Bob Moran, http://www.telegraph.co.uk)
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