(Joe Berger and Pascal Wyse, https://www.theguardian.com)
Não posso dizer que entrei em 2019 na melhor das disposições e envolto pelos presságios mais otimistas. Mas prometo que vou, já a partir de amanhã, assumir a resolução de procurar remar contra essa maré de pensamentos difusamente negativistas que por vezes me invade impetuosamente e sem fortes razões próximas ou visíveis a não ser as desgraças que nos definem larga parte do entorno terreno e justificam o comprimento de onda do cartunista abaixo, que insiste em vir desejar um Feliz Ano Novo “apesar do facto de estarmos a dirigir-nos a uma catástrofe global”. Em contraponto, e como alguém me referiu numa daquelas convencionais chamadas/mensagens telefónicas de aproximação do fim de ano, fico-me por um voto mais centrado no afastamento do irremediável e na priorização da atitude: “haja saúde que o resto a gente procura” – então muita saúde para todos, o que por arrasto secundário também contribui para facilitar a difícil vida do ministro das Finanças e lhe evitar a necessidade de algumas cativações sem sentido.
(Stephane Peray, “Stephff”, http://www.cartoonmovement.com)
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