Eis acima as duas últimas capas daquele que é o mais famoso jornal desportivo português, “A Bola”. Onde se festejam com exagero as meritórias conquistas de uma Taça de Portugal de Futebol Feminino por parte do Sporting e de uma espécie de Liga Europa de Andebol por parte do Benfica. Está bem, está tudo bem assim, mas talvez não existam razões substanciais para tanto aplauso que não sejam as limitadíssimas proezas alcançadas pelos dois rivais da Segunda Circular noutras competições, designadamente em matéria de Futebol profissional.
Entretanto, e enquanto ambos se procuram (re)organizar com vista à obtenção de novos sucessos na próxima época, o inenarrável presidente dos “verde e brancos”, Frederico Varandas de seu nome, decidiu voltar novamente o seu ínvio foco para o presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, num ataque descabelado e sem precedentes que só verdadeiramente evidencia a dúbia natureza do “escol” em que vive mergulhado entre o “classismo leonino”, militarices sem conteúdo e tentativas mal-amanhadas de disputa de popularidade em relação ao ex-presidente Bruno de Carvalho que tanto fez por denegrir e afastar do seu caminho num processo que ainda hoje está quase completamente por clarificar (a propósito, onde pararão as investigações internas e judiciais sobre Alcochete e outras acusações do tipo?). Mas esse não é o ponto essencial hoje, antes sim o de aqui deixar colocada uma singela interrogação ao cuidado dos leitores que olham para estes assuntos com decência e a objetividade possível.
Ei-la: alguém no seu perfeito juízo pode mesmo acreditar que os títulos nacionais e internacionais (designadamente, duas Champions, duas Intercontinentais, uma Supertaça Europeia, uma Taça UEFA e uma Liga Europa, além de vinte e três títulos nacionais e outros mais a nível interno) alcançados pelo FC Porto nos últimos 40 anos, aqueles em que o clube esteve sob a liderança de Pinto da Costa, tiveram por base mecanismos de corrupção ativa protagonizados pelo seu presidente? Por Deus e a Virgem Santíssima, mesmo que o dito senhor Varandas tenha andado distraído e ficado aquartelado durante todo este tempo, torna-se insuportável que não tenha qualquer limite para proclamações eivadas de falta de rigor, mentira e inveja ― é que elas relevam, elas sim, de uma manifesta questão de falta de valores!
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